Quem assistiu o Jornal Nacional de hoje (13/04) já deve estar ciente desta notícia que causou tanta polêmica.
Eu estava justamente escrevendo uma postagem sobre esse assunto, baseado em um pronunciamento do deputado Anthony Garotinho, que denuncia esse caso, quando me deparei com essa matéria no Jornal da noite desta emissora.
A notícia é que a Prefeitura de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, fez uma licitação para gastar R$ R$1 milhão com serviço de bufê revoltou os moradores da cidade, que há menos de uma semana foi atingida por um temporal que matou cinco pessoas e deixou quase mil desabrigados. Os dez coquetéis para mil pessoas, com salgados, canapés, fruta e bebidas, custam R$ 214.500. A prefeitura ainda faz uma exigência: o refrigerante oferecido deveria ser de primeira linha. Somados, os 17 itens pedidos no edital saem por mais de R$ 1 milhão.
Mas como já vimos em outros casos similares, o processo licitatório foi um Registro de Preços e o volume registrado é previsto para consumo em um ano e não tem a obrigatóriedade de ser contratado (essa é sempre a justificativa utilizada na defesa dos órgãos contratantes). O problema é que a credibilidade dos administradores públicos está em baixa no Brasil e a probabilidade de gastarem o valor total é muito grande.
http://licitacoespmt.opendrive.com/files/OV84MjgxNTJfUDhORkNfOTJlYQ/PREGAO%2041%20-%20BUFFET.zip
Acompanhe o pronunciamento do deputado Anthony Garotinho sobre essa polêmica licitação: